quarta-feira, 2 de maio de 2012

Oque estamos fazendo enquanto o Ministério de Louvor está Ministrando ???

Já passei diversos periodos de louvor simplesmente cantando a música e não louvando.
Conhecia a letra e estava acostumado a ela, então simplesmente abria a boca e cantava, vezes olhando pra trás, vezes sorrindo com piadinhas dos amigos ao redor, vezes observando os músicos. Quando tocava “aquela” música chata q não gostava eu simplesmente ia para o fundo para beber água ou ver algum outro perdido (como eu) . Sem contar os dias q chegava na igreja carregado de pecados da semana e na hora do louvor eu fugia.

Acho q este é um caso comum para muitos de nós. 
Acredito q vc conseguiu encaixar ???. 
Se não conseguiu, este post não é pra vc, é só para os imperfeitos!!!Pois nosso Louvor são para os Imperfeitos, pois na minha Igreja é PROIBIDO PESSOAS PERFEITAS

Bom, se vc se encaixa, quero então abordar esse tema:

 Afinal de contas, o que estamos fazendo no periodo de louvor???

A bíblia nos diz:

"Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem."

Vamos estudar um pouquinho este versículo.

Verdadeiros Adoradores: Se diz verdadeiros é pq existem os falsos!

Admito q por muitas vezes eu fui um “adorador de plástico”, falso, mentiroso!
JESUS disse: “Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.” (Mateus 15:8).
Ai!!! Isso dói!! Mas é assim q muitas vezes eu me sinto, um falso adorador.
Graças a misericórdia e graça de DEUS q nos alcança e nos envolve fazendo-nos voltar a cumprir nosso chamado: Ser um adorador!

Espirito: Note q no versículo, o “e” de espirito encontra-se com a letra minúscula, logo indica q é o nosso espirito. Se fosse o Espirito Santo, estaria escrito com “E” maiúsculo como lemos em Gálatas 5:16-18.

Neste caso, como adoramos em espirito?R: Quando estamos caminhando em direção à santidade de DEUS! Preste atenção, não estou dizendo q é preciso ser perfeito, até pq “esso non ecziste”!!! A bíblia mesmo nos diz:

Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.

Somos pecadores e semanalmente pecamos!! Vc pode ter cometido pecados durante sua semana mas, se vc está com um coração quebrantado e um espirito contrito (Salmos 51:17) então estará no caminho da santidade. Para entender melhor, vejamos o seguinte versículo:


Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus.
I João 3:9

Grupo de Louvor e sua Importância



Fazer parte de um grupo onde mostra mais que aparência e profissionalismo é importante. Essa importância não pode elevar o ego de quem participa. Explicando melhor, o grupo de louvor tem que ser visto não apenas como algo essêncial para a igreja, mas também como uma ferramenta auxiliar e espiritual.
A importância do grupo de louvor é grande, pois o grupo auxilia a igreja a “encontrar” Deus através de louvores. Claro, se o grupo for mal orientado e cantando louvores sem ensaio e sem unção, pode ter o efeito contrário, irritando os ouvidos e desconcentrando os membros num momento de adoração.
Cada instrumento tem sua importância; O baixo é a base, acompanhado da bateria, a guitarra base dá a sustentação ao ritmo, a guitarra solo destoa e a voz enriquece o quadro, um conjunto bem casado. Tá formado o grupo. Mas a individualidade pode atrapalhar, quando cada um quer tocar a sua maneira ou “do seu jeito” e não casando com os outros instrumentos.
O grupo de louvor tem que buscar a Deus e sentir o desejo de ser adorador. E independente dos estilos musicais (que cada se inclina para seu estilo) no momento da adoração ou da alegria, tem que haver um só estilo.
O grupo de louvor não pode ser um grupo para se mostrar no altar, que toca ou canta bem… Bom seria que nem aparecessem, pois tudo tem que ser feio para o Senhor Jesus e sua igreja. Que seja afastado aquele que trás brigas, discórdias e dor de cabeça para o grupo, bem como os faltosos também.
Ninguém num grupo de louvor é insubstituível, até mesmo a liderança.

Adoração é a Procura de Deus


Antes de analisarmos temas específicos a respeito da adoração, desejo primeiramente afirmar que é a presença de Deus que devemos buscar. Essa deve ser a nossa prioridade máxima. A. W. Tozer disse: “Fomos chamados para estarmos eternamente ‘pré-ocupados’ com Deus”. Conhecer o Senhor é a atividade de maior valor que podemos desenvolver e a experiência de sua presença está intrinsecamente relacionada com o nosso conhecimento de sua pessoa. Podemos ler uma biografia a respeito de alguém e nos tornarmos bastante familiarizados com esse indivíduo. É possível também lermos sua autobiografia e conhecê-lo ainda mais. Entretanto, nada se compara a estar na presença dele para podermos apreendê-lo em um nível muito mais profundo. Nós, cristãos, somos conclamados a alcançar intimidade com Deus. No entanto, não a conseguiremos longe da presença do Senhor.

A Importância da Adoração

Por que devemos adorar? Qual é a importância de adorar ao Senhor? Em primeiro lugar, essa prática consiste em ser obediente a Deus. Ao longo de toda a Bíblia, vemos que o Criador determina que suas criaturas o adorem. Os salmos 29, 30 e 32 nos mandam adorá-lo. Em Efésios 5: 18-20, a Palavra de Deus nos diz para cantar e compor música ao Senhor em nosso coração. Esses versículos estão incluídos no contexto dos versos 10 e 17, que nos conclamam a discernir o que agrada ao Senhor e compreender qual é a vontade dele. Portanto, a vontade de Deus, o que realmente o satisfaz, é que seus filhos o adorem continuamente.

Chamados para Adorar

Em João 4, Jesus disse que o Pai busca adoradores. Isso implica que Deus não procura a adoração em si, mas sim pessoas envolvidas pessoalmente nessa prática. Deus nos salvou e nos separou dentre os povos para adorá-lo e louvá-lo. Com insistência, ele busca verdadeiros adoradores. Ele procura pessoas que, como Davi, pedem simplesmente “uma coisa”: poder estar em sua presença e contemplar sua beleza. O Senhor busca gente que, como Maria, faz aquela “uma coisa” necessária: assentar-se aos pés de Jesus. É muito mais fácil trabalhar para Deus. A igreja está repleta de Martas, pessoas atarefadas, envolvidas com tudo o que precisa ser realizado. Na verdade, os seres humanos tendem a estabelecer sua identidade a partir do que fazem. Pensam que isso define quem são. Entretanto, Deus está buscando indivíduos dispostos a encontrar sua identidade apenas nele.

A Adoração deve ser um Estilo de Vida

Considero muito importante compreendermos que a adoração é um estilo de vida. Anos atrás uma frase me veio à mente: “Adoração diz respeito a relacionamento, e não a um momento”. À medida que pensava nisso, dei-me conta de que, embora minha comunhão com Deus estivesse se aprofundando, a adoração que oferecia estava limitada a períodos específicos de tempo. Ela havia se tornado dependente das reuniões na igreja, em vez de consistir num estilo de vida. Estava limitada ao tempo e ao espaço, em vez de fluir livremente de meu relacionamento com o Pai.
A partir daí, a adoração passou a ter um novo significado para mim. Não eram mais apenas canções, ou mesmo uma melodia espiritual em meu coração, ou ainda as muitas músicas que entoava ao longo do dia. Com certeza era tudo isso e muito mais. A adoração consiste em rendição absoluta a Jesus. Adorar é permanecer na presença de Deus continuamente, em vez de eleger momentos isolados em que nos aproximamos dele.

Verdadeiros Adoradores

Existem inúmeros modos e estilos de adoração. Algumas pessoas gostam muito de cantar hinos antigos; outras pessoas preferem cânticos mais simples. Algumas preferem as canções de guerra, com um ritmo acelerado; já outras apreciam as mais lentas e mais profundas. Porém a questão nunca é como os cristãos se expressam. O que importa é se cada indivíduo é capaz de entrar na presença do Deus vivo e relacionar-se continuamente com ele como filho.
É uma pena que alguns cristãos hoje em dia se contentem com o que poderíamos chamar de “adoração no pátio externo”. Através da morte e da ressurreição de Jesus, todos podemos ter acesso ao interior do santuário e somos chamados para ser sacerdotes. Todavia, muitos cristãos estão satisfeitos em ver os outros se achegando cada vez mais a Deus, enquanto eles se contentam em adorar a distância.

Uma vida de Louvor e Adoração

Temos a capacidade de conquistar nossa vizinhança para Jesus tornando-nos um povo de adoração, permitindo que Deus lute por nós. Basta tomarmos posição e permanecermos quietos em sua presença. Sempre que o inimigo for derrotado por nosso louvor, este se torna uma ferramenta evangelística. O Senhor a usa para trazer mais pessoas ao seu reino. Não temos de esperar pelas experiências mais sublimes para desfrutar as conquistas. Podemos ser um povo do vale! Temos a capacidade de obter vitória em qualquer lugar! E nosso triunfo sobre o inimigo resultará na libertação dos cativos.

Adoração e o Reino de Deus

Uma das maiores verdades das Escrituras é a de que somos genuinamente filhos de Deus. Isso significa que o Pai deu início ao “empreendimento”. E este se chama Reino de Deus. Em seguida, ele o confiou a seu Filho, que demonstrou aos seus seguidores a essência e o propósito desse negócio. Então Jesus deixou esta Terra e, de certa maneira, disse: “Agora vocês levarão adiante a empresa da família. Enviarei o Espírito Santo para guiá-los e dirigi-los. Ele lhes concederá poder. Porém, vocês é que devem comandar os negócios e realizar obras semelhantes às minhas. Contudo, não devem fazer isso sozinhos. Se precisarem de qualquer coisa que promova o crescimento desse negócio — o Reino de Deus — peçam-me e lhes darei com satisfação”.


Restaurando a Essência da Adoração

O desejo de Deus é nos levar de volta à sua presença, reconstruir o altar do sacrifício em nosso íntimo. Entretanto, como se dá o processo de restauração? A restauração implica em duas verdades. Primeiro, a de que precisamos dela. Em segundo lugar, podemos perceber que somos dignos de receber restauração. Carecemos de ser continuamente restaurados a um relacionamento íntimo de adoração com o Pai celeste. Além disso, Deus considera que somos dignos de ser restaurados. Ele nos valoriza tremendamente. O Senhor acha que vale a pena todo o tempo e o esforço gasto para realizar esse processo da maneira correta, independentemente do quanto seja difícil ou custoso.
Deus deseja que alcancemos a essência da adoração e que sejamos ativos em oração. Essas duas atividades dependem uma da outra. O inimigo lançará seus ataques, tanto a indivíduos quanto a grupos cristãos, nessas duas áreas. No entanto, se nos esforçarmos para ter a intimidade que Jesus conquistou para nós, estando envoltos na presença do Pai, obteremos a vitória. Assim, nos tornaremos os verdadeiros adoradores que Deus procura.

Louvor Caseiro e sua Liderança


Como muitos de vocês, eu comecei minha jornada de líder de louvor em um grupo caseiro. Eu ainda me lembro do pânico da primeira vez. Nós éramos mais ou menos vinte pessoas na sala de uma casa. Eu tenho certeza de que havia um ar-condicionado ligado, mas eu suava intensamente. O pastor deste culto caseiro, Don, orou para iniciarmos o encontro e então me fez um sinal para que eu continuasse. Mais suor correu pela minha face, enquanto eu pegava o violão com tanta força que pensei que fosse quebrar. De alguma forma eu consegui fazer o primeiro acorde, então o próximo. Depois de um tempo eu me atrevi a abrir os olhos. Eu mal podia acreditar, todos estavam adorando. Era a visão mais maravilhosa que eu já havia tido. Ao contrário do que muitos podem pensar, liderar o louvor em um grupo caseiro envolve mais coisas do que simplesmente um violão nas mãos de alguém (ou uma pessoa sentada ao piano), tocando algumas canções.

         

Desde aquela primeira noite, eu aprendi muitas coisas sobre preparar e liderar o louvor. Minha esperança é que os próximos parágrafos tragam algumas ferramentas necessárias para que você seja um ótimo líder de louvor em grupos caseiros. Eu vou começar falando sobre tópicos mais amplos e depois chegaremos aos detalhes mais específicos.

      
ENTENDENDO AS DIFERENÇAS
    
Liderar o louvor em um grupo caseiro significa liderar um número menor de pessoas, o contrário de uma congregação completa. Eu entendo que esta é uma afirmação incrivelmente óbvia, mas entendermos a diferença das dinâmicas entre o louvor congregacional e caseiro é essencial.Uma importante dinâmica que devemos ter em mente é o nível de participação. Em um grupo menor teremos (provavelmente) menor participação vocal. A razão é primeiramente numérica. Vamos comparar uma congregação de 100 pessoas com um grupo caseiro de 10. Em cada um destes grupos vai haver uma certa quantidade (digamos 15%) de pessoas que não sabem cantar, então eles não cantarão. Somados a estes, existe alguns outros (mais 15%) que não entendem o que é adorar, e por isto eles se tornam espectadores, e podem não cantar. Depois podemos ter um outro grupo (talvez 10%) que entendem o coração da adoração, mas são muito introspectivos para cantar. Isto nos deixa com aproximadamente 60% do grupo, estes vão adorar e cantar. Se aplicarmos este número ao cenário da congregação de 100 pessoas, teremos aproximadamente 60 adoradores (nada mal). No entanto, em um grupo de dez, teremos somente 6 almas corajosas para cantar. Obviamente, esta não é uma regra rígida, mas nos ajuda a criarmos uma expectativa mais realista da participação em nossos grupos.Termos uma expectativa realista do nível de participação do nosso grupo na adoração, é importante por diversos motivos. Isto vai lhe ajudar:
  
1) Escolha músicas apropriadas. Se por acaso seu grupo tem um nível baixo de participação, então não escolha canções que demandam a presença de um grupo grande. Ao contrário, use as canções que fluem melhor em momentos de intimidade.

2) Não se entregue à frustração. Alguns líderes ficam frustrados pela pouca participação. Pare e pense sobre o que realmente está acontecendo em seu grupo. Talvez você tenha somente 11 pessoas cantando, mas se seu grupo for de 20, então mais da metade está envolvida.


O FATOR INTIMIDADE

Como já disse anteriormente, estar em um grupo caseiro implica que haverá menos pessoas envolvidas. Os grupos deste tipo com os quais eu já me envolvi, variavam entre oito e trinta pessoas. Esta condição cria automaticamente uma atmosfera de intimidade que pode ser ameaçadora a algumas pessoas, e até impedi-las de se abrirem para Deus e e/ou aos outros. Esta atmosfera de intimidade também pode fazer com que as pessoas estejam relutantes em cantar mais alto, porque podem soar mal e serem ouvidas por outros.Uma maneira de vencer o fator 'intimidade' é dar às pessoas tempo para se sentirem seguras dentro do grupo. Seja paciente, já que isto pode levar alguns meses. Na verdade, muitas pessoas chegam aos grupos com feridas físicas, espirituais e emocionais que precisam, desesperadamente, ser tocadas pelo Pai.No entanto, vai levar um tempo até que todos sintam segurança e confiança, quando o ministério pode ser mais efetivo e prático.
  
Um dos frutos deste sentimento de segurança, é que as pessoas vão se expressar com mais liberdade durante a adoração. Lembre-se que a adoração é uma experiência de grande intimidade e um momento quando estamos muito vulneráveis. O nível de liberdade e aproveitamento dos momentos de louvor crescerão sensivelmente quando as pessoas puderem confiar naqueles que estão ao seu redor.

  
DICAS E DETALHES 


O Poder da Oração


A ferramenta mais importante que um líder de louvor tem a sua disposição quando se prepara para liderar outros, é a oração. Há três áreas específicas que eu enfatizo quando estou orando sobre o louvor. A primeira é que eu seja sensível para escolher as músicas adequadas. A oração é a via principal para que eu determine quais as canções serão cantadas. Vou falar mais sobre escolha de músicas depois.

  

Outra área de oração importante para os líderes de louvor, é pedirmos a Deus que nos mostre as necessidades específicas do grupo. Nossas igrejas, e conseqüentemente, nossos grupos caseiros, estão cheios de pessoas que precisam de uma intervenção direta da graça e misericórdia de nosso Senhor em suas vidas. A adoração é uma das principais formas que Deus usa para ministrar à sua noiva. Portanto, a necessidade de estarmos afinados com as idéias de Deus e não com as nossas, é algo vital na adoração.

  

O terceiro ponto de oração, é o desejo de viver um estilo de vida de adoração e simplicidade. A adoração é mais do que simplesmente cantarmos grandes músicas que nos fazem pensar sobre Deus e nosso relacionamento com Ele.


  

A ADORAÇÃO ENVOLVE TODO UM ESTILO DE VIDA

Na cultura Hebraica, cada ser humano (corpo, alma e espírito) era considerado como algo completamente interligado, unido e indivisível. Portanto, o ato da adoração era entendido como algo que envolvesse todo o corpo (não passivamente), e englobasse todos os aspectos da vida de alguém. Quando eu oro, peço que Deus me ajude a viver uma vida de adoração a cada dia, não somente quando eu estiver liderando o louvor, e que eu sempre tenha em mente a ordenança de Col. 3:15-17, '...tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus...'.

VOCÊ NÃO É O CENTRO

 Em I Pedro 5:6 lemos: 'Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte'. Humildade é uma ordem absoluta para qualquer um que deseja liderar o louvor de forma efetiva. O coração da adoração é Jesus nosso Rei. Liderar o louvor é servirmos àqueles que estamos liderando, permitindo que eles vejam o autor e consumador de nossa fé. Não é o lugar de fazermos o que nós (líderes) queremos! Eu recebi muita ajuda das sugestões que veremos a seguir, para manter minha atenção no coração de Deus por seu povo, e me proteger de estabelecer minha própria vontade no louvor:

1) Não escolha suas músicas favoritas para montar um período de louvor. (Compositores, cuidado para não escolherem somente suas músicas). Tenha certeza de que as músicas escolhidas vão comunicar o que está no coração de Deus, mesmo que você não goste tanto daquela canção.Seguindo este mesmo raciocínio, não se esqueça de tocar em um tom que a maioria das pessoas consigam cantar. Isto pode ser diferente dependendo do grupo, mas geralmente os únicos homens que conseguem cantar as músicas tocadas nos tons de 'E'(mi) e 'G'(sol) são os tenores. Eu tenho percebido que as canções em 'C'(dó), 'D'(ré) e 'F'(fa) funcionam muito bem em grupos caseiros, onde a força de uma banda completa e as muitas vozes não estão presentes.

2) Verifique se o seu planejamento para o louvor se encaixa com a expectativa do pastor ou líder do encontro. Eu não estou dizendo que alguém deve aprovar todas as músicas com antecedência. Mas, estar conectado com o responsável (ou aquele que vai pregar/dirigir) antes do início vai dar a segurança de que você entendeu mais daquilo que Deus deseja fazer naquela reunião. Pode servir como um ponto de checagem e equilíbrio para você.

USANDO O REPERTÓRIO ESCOLHIDO

Umas das perguntas mais freqüentes que me fazem sobre liderar o louvor é: 'Eu devo usar uma lista de músicas, ou devo tentar seguir o fluir?' Minha resposta é: Sim, você deve usar a lista!Eu creio que é importante separar um tempo para planejar quais as canções serão tocadas. Minha experiência me ensinou que se eu procuro ser diligente em buscar o coração de Deus, então as músicas que escolho normalmente atingem o alvo desejado. Pode acreditar, é bem melhor seguir uma lista pré-estabelecida, do que ter de lidar com o stress de escolher a música adequada depois que a coisa já decolou. Porém, é verdade que eu já me peguei em situações quando senti claramente, que a canção seguinte da minha lista ou era inapropriada para o momento, ou não parecia se encaixar com o que estava acontecendo. É neste momento que devemos seguir o fluir. Se realmente queremos dirigir o louvor seguindo o coração de Deus e não o nosso, então algo que precisamos aprender é deixarmos o Espírito Santo intervir e mudar a direção daquele momento. Porque nesta vida, nós somente ...veremos em parte... o coração de Deus para as situações. Agora tenho algumas sugestões que podem lhe ajudar a 'seguir o fluir':

1) Não entre em pânico. É bem mais fácil ouvir a voz de Deus se você não estiver desesperado. Sinta-se encorajado, e lembre-se que Deus é por você. Ele deseja que você consiga fazer um bom trabalho na liderança do louvor, e será fiel em lhe dar as instruções necessárias.

2) Tenha sempre várias canções alternativas prontas para serem usadas. Tenho experimentado que estas músicas podem acabar servindo muito bem. Outra forma de selecionar músicas alternativas, é manter uma cópia de meu repertório atual (aproximadamente 100 títulos de músicas e o tom em que normalmente toco cada uma) colado no corpo de meu violão, onde posso ver. Desta forma eu posso fazer uma diferente escolha somente com uma rápida olhada. Este pequeno truque tem sido um grande amigo. Também me ajuda a evitar o embaraço de não saber qual será a próxima música.
  
3) Não crie o hábito de liberar um momento de cânticos espirituais ou espontâneos, somente porque você não sabe o que fazer. A maioria das vezes que fiz isto acabei criando um momento 'patético' e não 'profético'. A chave para isto é, não tenha medo de ficar em silêncio e esperar por uma direção de Deus.

PEQUENO NÃO É SINÔNIMO DE INSIGNIFICANTE

Eu gostaria de deixar uma última palavra de encorajamento nesta sua jornada através do louvor em grupos caseiros: Pequeno não é sinônimo de insignificante. Liderar o louvor em uma casa não é inferior a liderar diante de uma congregação. Não é menos digno ou honrável liderar em um grupo caseiro do que liderar em um santuário com palco. Aos olhos de Deus, o número de pessoas no grupo que você está liderando é insignificante. O que interessa para Ele é nossa obediência em segui-lo e servirmos Sua noiva. Infelizmente, nós acabamos muitas vezes, dando mais atenção para coisas que atraem mais atenção e glamour para nós mesmos. Não caia nesta armadilha.

Menos é Mais

Pois é, acredite nisto , menos com Deus é sempre Mais !!!

Desde que comecei a tocar em uma equipe de louvor, percebi que nem tudo o que eu tocava era bom. E olha que eu tentava aplicar tudo o que sabia, como encaixar “aquele acorde” que havia aprendido naquela semana em praticamente todas as músicas. Era como se houvesse muito glacê para pouco bolo. Mas o que estava dando errado? Tenho certeza de que eu tentava dar o melhor de minha música para Deus. Mas o que define o que é “o melhor”? Quanto mais dissonante e repleta de extensões for a harmonia, e quanto mais “quebradeira” e contra-tempos tiver um arranjo, mais rica esta música será, certo? Nem sempre.

Simplicidade sem mediocridade

Com o tempo e conselhos de músicos mais experientes, notei que uma boa música era aquela em que todos na banda encontravam seu lugar, como se pudessem falar e ser respondidos, fazendo assim com que a música respirasse. O grande desafio aqui é o de dar para cada instrumento que compõe sua equipe algo distinto e simples para tocar (ou não tocar). No final, avalie se o arranjo permite que todos estejam sendo ouvidos, respeitando sempre a dinâmica da música, sendo esta intensa ou não.
É importante ter como referência, por exemplo, um arranjo feito para orquestra. A maioria das pessoas acha uma grade algo muito intrigante e complexo, mas se você escutar cada instrumento individualmente, vai perceber que alguns deles tocam somente algumas notas durante uma peça de dez minutos. Cada um tem seu momento de aparecer ou de compor um naipe. No final, você escuta algo rico e muito claro.

Por que simplificar?

Cada vez que escuto um arranjo de alguma música que faz sucesso percebo que ela é mais simples do que o que eu teria feito. Melodias nas pontes que soam como assinaturas, acordes abertos e puros com ritmos previsíveis. Simplificar uma música, além de dar a ela uma identidade, é torná-la acessível ao público. Uma melodia que possa ser assobiada por qualquer um, é uma música acessível. Isso também facilita ao ser reproduzida por uma banda. Acordes fáceis colocados no lugar certo, baixo tocado com um bumbo acentuando a levada, tonalidade acessível para a maioria dos cantores... Ah, os cantores! Enfim, uma música simples é uma música que não chama atenção para si mesma e permite que as pessoas atentem para o que realmente é importante. No caso da Igreja, a adoração a Jesus.

Músicos experientes x músicos iniciantes

O conhecimento musical, como já disse antes, não é o único responsável por uma boa música, mas saber aplicá-lo sim. E este amadurecimento leva tempo. Em uma equipe de louvor procure providenciar uma boa estrutura para todos os músicos, experientes ou iniciantes, tais como cifras, partituras, ensaios, gravações das músicas que serão tocadas no culto etc. Alguns músicos têm mais facilidade lendo, outros tirando uma música de ouvido. Procure nivelar sua equipe pelo básico. Nem muito profissional, nem muito amador, respeitando a fase de amadurecimento musical em que cada integrante se encontra, mas deixando claro onde você quer que ele chegue, estimulando e encorajando-o.

A importância do ensaio

Há pessoas que acreditam que o ensaio prejudica a espontaneidade do período da adoração, tornando-o algo frio e mecânica. Mas, ao contrário disso, a prática do ensaio não só promove a união entre os músicos envolvidos, como também cria um ambiente de aprendizado mútuo e proporciona mais segurança na execução das músicas. O que gera mais liberdade e espontaneidade no período da adoração, dando para o músico condições de se expressar melhor, sabendo qual o seu papel. Particularmente, vejo o ensaio como um passo prático de adoração a Deus, entregando a Ele um período de adoração com preparo, dedicação e excelência.

Dinâmicas para improvisação

O que fazer durante um período instrumental no louvor? Ou o que tocar quando o dirigente simplesmente aponta para você executar um solo durante uma ponte ou o refrão da música? Improvisação é a arte de expressar algo espontâneo, inspirado no momento, algo singular. Improvisação também é algo para ser praticado durante os ensaios, pois requer conhecimentos mínimos de escalas, harmonias e estilos, além de amadurecimento musical. Músicos que já improvisam com facilidade costumam tocar séries intermináveis de arpejos seguidos de escalas cromáticas e diatônicas, ascendentes ou descendentes, e o mais rápido possível.

O alvo aqui seria o de, com uma ou poucas notas, expressar um sentimento tão profundo quanto o de uma escala formada por um grupo de semi-fusas. Lembre-se: MENOS É MAIS. A atenção não deve estar focada no solo, mas no inspirador dele. Afinal, quem tem sido sua inspiração musical? Procure observar o que o Pai está fazendo naquele momento, e traduzir isto em notas. Não tenha medo de errar, arrisque! Se você sente que Deus está ministrando para seu povo sobre misericórdia, com fé, toque arrependimento. Enfim, improvisar também é entoar um cântico novo. Miles Davis, um dos maiores gênios do jazz, uma vez disse: “Eu já sei tocar todas as notas, agora num solo procuro a ausência delas”.

Como harmonizar as vozes

Ah, finalmente os cantores. O grupo mais importante dentro da equipe de louvor, e ainda assim o grupo de menor preparo musical na maioria das igrejas (afinal, todo mundo sabe cantar, certo?) Não posso deixar de enfatizar o quanto é importante que as pessoas que se propõem a cantar na equipe de louvor busquem treinamento técnico nesta área. A voz é o instrumento mais complexo e mais perfeito que existe. Necessita de muito cuidado e preparo.

O estudo técnico da voz ajuda na pronúncia ou articulação das palavras como também na respiração, dinâmica e afinação da voz, além de dar embasamento prático e teórico para harmonização vocal. Harmonização vocal é a adição de uma ou mais vozes diferentes da melodia, baseadas na harmonia ou acordes de uma música. Sempre que um arranjo vocal for feito, procure respeitar a dinâmica natural da música. Portanto, onde houver mais tensão, geralmente no refrão, acrescente vozes à melodia, enchendo o arranjo com mais harmonia. Porém, onde a música não pedir tensão, geralmente nas estrofes, deixe a melodia sozinha, com menos harmonia.

Se você está montando um backing vocal (e não um coral), as vozes que o compõem o podem ser simples. No coral você pode ter várias vozes por naipe. Por exemplo: 4 tenores, 4 baixos, 4 contraltos e 5 sopranos. No backing vocal é suficiente ter 1 contralto, 1 tenor e uma voz masculina ou feminina cantando a melodia, como que um reforço nos momentos de maior tensão apoiando o solista ou dirigente.

Ensaie sempre, tire todas as dúvidas que aparecerem durante o ensaio. Não menospreze a sua parte no vocal, por menor que ela seja. Procure pensar no arranjo como um todo, e não apenas a sua parte microscopicamente. O mais importante é que quando você estiver cantando, sua função é a de adoração para que as pessoas possam te seguir sem distrações. Este não deve ser um momento de performance vocal, mas de apontar para Jesus.

Adore, Adore , Adore !!!

As 3 Faces de uma Equipe de Louvor

 Espiritual

 Musical

Pessoal

Uma equipe sadia e funcional é feita de três componentes principais: Musical, Social e Espiritual. Na realidade, uma das funções da equipe de louvor é ser um tipo de força tarefa espiritual. Cada uma destas características são importantes e precisam estar funcionando intensamente sem excluir as outras ou perder seu Equilíbrio e Essência no Espírito.


  A EQUIPE DE LOUVOR COMO GRUPO MUSICAL
   
   
Antes de mais nada , a equipe de louvor tem a oportunidade e responsabilidade de trabalhar duro para obter a melhor qualidade musical. A razão para isto é muito simples. Liderar louvor também envolve uma apresentação musical.
   
Normalmente não gostamos de pensar no louvor como uma apresentação musical. Porque isto não parece ser muito espiritual, na realidade soa como algo bem mundano. Mas precisamos encarar um fato. Quando lideramos a adoração não podemos negar que esta acontecendo uma dinâmica apresentação.
   
No entanto, este tipo de apresentação é diferente dos shows seculares (e a maioria das pessoas na igreja entendem isto) aqui a congregação é quem está se apresentando, a equipe de louvor é quem está incentivando e Deus é o ponto central.
    
Entendam o que estou dizendo. Eu não estou colocando a apresentação acima do ato de adoração. Porém, é exatamente o fato de estarmos centralizando nossa adoração em Deus que requer buscarmos a excelência musical. Andy Park diz claramente, “Aplique-se em fazer o melhor no mundo visível, para ser um melhor facilitador das bênçãos. Toque bem!”
     
Então como tudo isto se aplica à construção de um grupo louvor? Primeiro, um grupo musical deve trabalhar muito duro para produzir boa música. Isto significa ensaiar constantemente (é importante garantir boa vontade no ensaio) es experimentar diferentes arranjos musicais.
    
Também pode ser necessário organizar testes para ocupação de posições na equipe e não tenha medo de usar a pessoa mais competente para cada posição. Obviamente, isto aplica-se a igrejas onde podem haver várias pessoas capazes para um mesmo instrumento.
     
No entanto, mesmo que você esteja em uma igreja pequena que começou a pouco tempo, não subestime a importância de buscar excelência musical. A chave para isto é ouvir uma confirmação do Senhor, enquanto você busca o equilíbrio entre incluir todos ou buscar a melhor qualidade dos músicos.
      
O terceiro ponto está relacionado com o papel pastoral do líder dentro da equipe. Trabalhar com músicos pode freqüentemente ser estressante quando eles tendem a ser levemente temperamentais. Porém, é de vital importância que o líder de adoração escolha músicos com um bom caráter moral e espiritual. É bem mais fácil desenvolver a habilidade musical do que o caráter. Sem mencionar o fato de que é impossível gerar traços positivos em um caráter.

Pertencer a equipe de louvor pode elevar o valor de uma pessoa aos olhos da congregação. Mas é importante o líder ensinar aos músicos encontrarem a segurança deles no fato de serem amados e aceitos por Deus, e à igreja que devem basear-se em quem são e não no que podem fazer com seus instrumentos.

Quando o músico encontra sua identidade no que ele pode fazer para Deus, e não em quem ele é em Cristo, um desastre espiritual se aproxima. O líder de louvor não deve se apressar na seleção dos músicos.
Tenha certeza de que há uma confirmação do Senhor antes de impor as mãos em um músico ou libera-lo para ser parte da equipe de louvor. Lembre-se que: “É muito mais prazeroso impor as mãos sobre alguém para abençoar do que para a disciplina ou correção”.



A EQUIPE DE LOUVOR COMO GRUPO DE COMUNHÃO


Unidade entre os integrantes é essencial para cultivar um ambiente de amor, a partir do qual flui o ministério. Eu tenho buscado isto com meu próprio grupo de vária formas.

Primeiro, é importante que possamos ser capazes de nos divertir juntos, mesmo tendo que trabalhar duro. Nós fazemos pequenas piadas, brincamos e as vezes até mesmo cancelamos algum ensaio para comermos juntos ou assistirmos a um filme.

Gostamos muito de trocar a letra de louvores conhecidos. Para criar uma nova letra que seja divertida. É importante dizer que só fazemos isto em nossos momentos de ensaio nunca durante um culto!

Outra atividade que gera muita unidade é nos reunirmos como um grupo caseiro. A cada duas semanas cancelamos o ensaio para estarmos juntos e sabermos como anda a vida uns dos outros, orarmos uns pelos outros e adorarmos juntos.

Estas reuniões têm sido de longe, a atividade mais frutífera que temos. Também é uma maravilhosa oportunidade dada por Deus para que eu possa servir minha equipe com um coração pastoral. Confie em mim quando digo que há uma diferença visível entre um grupo de louvor que se ama e passa tempo junto longe da igreja, e uma equipe que se encontra somente para cumprir uma tarefa.


A EQUIPE DE LOUVOR EXISTE PARA SERVIR

A equipe de louvor existe para servir a igreja. O grupo de louvor deve se empenhar buscando excelência musical e os líderes devem ser diligentes na seleção e também no pastoreamento de seus membros. Tendo preenchido estes requisitos, a equipe de louvor esta pronta para cumprir sua função básica: servir o corpo de Cristo.

O trabalho do grupo de louvor é glorificar a Deus através da adoração bem como facilitar o mover do Espírito Santo na congregação. Nós não seremos capazes de cumprir nosso chamado a menos que cada membro desta equipe seja capaz de ministrar a partir do entendimento que ele cumpre o papel do servo, e esteja disposto a servir sob a liderança de sua igreja.